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Moradores do bairro João Antônio Fagundes cobram ações urgentes de limpeza e infraestrutura

Na noite da última quinta-feira (22), moradores do bairro João Antônio Fagundes se reuniram para discutir questões urgentes relacionadas à infraestrutura e à limpeza urbana da comunidade. O encontro aconteceu logo após a tradicional missa realizada na residência da dona Santina e contou com a presença de autoridades eclesiásticas, moradores e representantes de bairros vizinhos.
Durante a reunião, o presidente do bairro, professor George Ribeiro, ressaltou a urgência na fiscalização e notificação dos proprietários de terrenos particulares que permanecem abandonados, cobertos por mato alto e com acúmulo de lixo. Segundo George, a solicitação foi formalmente apresentada ainda em janeiro, mas até agora não houve ação efetiva do poder público. Ele alertou que a situação tem se agravado. “A situação piorou nos últimos meses.

Temos terrenos públicos e privados sendo usados como depósito clandestino de lixo. Até carros estão sendo abandonados por aqui”, afirmou.
George também destacou a necessidade de limpeza imediata desses terrenos, bem como a manutenção das áreas verdes e das praças do bairro, especialmente nas encostas e em locais próximos a unidades de saúde. Ele mencionou que o mato alto, além de prejudicar a mobilidade, facilita o descarte irregular de lixo e a ocorrência de queimadas, que já aconteceram em outras ocasiões.

Outra preocupação é o mato que cresce embaixo da rede de transmissão de energia da empresa Energisa, o conhecido “linhão”. O presidente do bairro defendeu a urgência do poder público abrir diálogo com a concessionária para que essas áreas sejam limpas com frequência, de modo a reduzir o risco de incêndios durante a estiagem e evitar que o mato sirva de esconderijo para o lixo descartado irregularmente.
Durante o encontro, os moradores também denunciaram o abandono dos pontos de ônibus da região, frequentemente encobertos por vegetação após o período chuvoso, e o acúmulo de areia nas ruas, que tem causado quedas de ciclistas e motociclistas.

A moradora Maria Aparecida chamou atenção para a ausência de iluminação nas entradas do bairro, o que coloca em risco a segurança de pedestres durante a noite.
Jhones Geronasi, representante dos bairros vizinhos André Maggi e Francisca Garcete, ressaltou a importância da união das comunidades e relatou visitas de fiscalização à Unidade de Saúde Gesse Soares de Brito, onde constatou a falta de materiais básicos, como itens para curativos, além do ar-condicionado estragado.
A reunião foi encerrada com o compromisso de mobilizar mais representações do entorno para a construção de uma agenda conjunta de serviços que atenda toda a região.

Álbum de fotos

Da assessoria

Fotos cedidas pela associação

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