Opinião

General Heleno, comandou o massacre de 63 pessoas em 2005 no Haiti.

Notícia publicada em março de 2019 pelo site Brasil de Fato, traz relatos do que aconteceu na madrugada de 6 de julho de 2005, tropas da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), que tinha à época como comandante o general brasileiro Augusto Heleno fizeram uma operação de “pacificação” na maior favela da capital haitiana, Porto Príncipe, conhecida como Cité Soleil. Cerca de 300 homens fortemente armados invadiram o bairro e assassinaram 63 pessoas e deixaram outras 30 feridas. 

O general Augusto Heleno, hoje ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela inteligência do governo de Jair Bolsonaro (PL). 

A ação de 06 de julho de 2005, foi objeto de uma denúncia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), baseada em depoimentos de moradores e em relatório elaborado pelo Centro de Justiça Global e da Universidade Harvard (EUA). No documento, a ação da Minustah foi acusada de permitir a ocorrência de abusos, favorecer a impunidade e contribuir para a onda de violência no país caribenho. 

O caso causou desconforto no Palácio do Planalto, liderado na época pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte ligada ao Ministério da Defesa confirmou que o governo brasileiro teria recebido uma solicitação da ONU para substituir o comando das tropas no Haiti, o que foi feito dias depois, o general Urano Teixeira da Matta Bacellar, rendeu o general Heleno a frente da tropa no Haiti.

Em resposta às denúncias, Bacellar afirmou que o número de mortes não coincidia com as informações levantadas pelo exército. Segundo o general, “nove ou dez pessoas” teriam morrido depois de enfrentarem as forças de segurança.

Desde que o general Augusto Heleno foi removido do Haiti, começou a nutrir antipatia aos governos do PT. O estopim foi a Comissão Nacional da Verdade. Daí pra frente, ele se tornou um militante antipetista”.

Ferrenho defensor do modus operandi do capitão, hoje desgastado e jogado as traças, vinha tentando costurar uma possível vice-presidência, no projeto de reeleição do atual mandatário da nação. Bolsonaro já descartou todo e qualquer sonho do comandante do GSI.

Da editoria/com informações do site Brasil de Fato

Foto: Arquivo

 

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