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Brasil bate a Zâmbia no futebol feminino e agora pega o Canadá.

O jogo entre Brasil x Zâmbia terá muito mais importância do que “somente” a classificação para a segunda fase. Marta, com 13 gols, está a um de Cristiane, maior artilheira de todos os tempos das Olimpíadas. A jogadora do Santos não foi convocada, deixando caminho livre para a seis vezes melhor do mundo passar a marca.

 resposta da Zâmbia foi no lance seguinte. Banda foi lançada em profundidade, brigou com a zaga, ganhou a disputa e chutou para o gol. Bárbara, muito atenta, voou bonito para fazer a defesa.

Aos oito minutos, Bia Zaneratto perdeu uma grande chance de abrir o placar. Após cruzamento da esquerda de Jacinara, Ludmila fez um lindo corta-luz e deixou a camisa 16 na boa para marcar. Porém, a atacante enrolou muito e deixou a goleira Nali crescer para fazer uma grande defesa.

Aos 12 minutos, Ludmila recebeu bola em profundidade nas costas da zaga. Mweemba, última zagueira, tentou tirar a bola da brasileira, mas acertou sua perna. A brasileira caiu em cima de Nali, que precisou de atendimento por conta da pancada.

Enquanto a equipe médica estava em campo, o VAR chamou a árbitra japonesa Yoshimi Yashamita para ver a jogada. Após um minuto no monitor, a comandante do jogo voltou com o cartão vermelho e expulsou Mweemba.

Alegando uma pancada na cabeça, Nali precisou ser substituída por Musole. A camisa 16, após sete minutos, precisou sair de maca direto para o vestiário.

Na cobrança da falta, Andressa Alves cobrou no canto da goleira, praticamente no meio do gol, e abriu o placar para o Brasil, 1×0. Falha da goleira Musole já em sua primeira jogada.

O jogo seguiu muito pegado. Em uma jogada dentro da área, Bia Zaneratto e Kundananji bateram na cabeça dentro da área e caíram no solo. Durante o atendimento, era possível ver bastante sangue nas atletas. Enquanto a africana voltou a campo, a brasileira precisou ser substituída.

Mesmo com uma a menos dentro de campo, o Brasil não conseguia aproveitar a superioridade numérica e o jogo ficou morno. A Zâmbia bem que tentava, mas não conseguiu passar pelo bloqueio brasileiro. Formiga, no auge de seus 43 anos, corria para baixo e para cima e conseguia se sobressair.Foi no final do primeiro tempo que a seleção verde e amarelo voltou a assustar. Aos 50 minutos de jogo, Andressa Alves cruzou para área e Rafaelle, livre, cabeceou a bola para fora.

Com Andressa Alves muito bem no jogo, o Brasil seguiu tentando aumentar a vantagem ainda no primeiro tempo.Foi aos 57 minutos que veio a grande chance para marcar o segundo gol. Após cruzamento da direita, Giovana brigou com a zaga e a bola caiu com Andressa Alves. Ela dominou e chutou forte para o gol, mas acertou o travessão.

E foi assim, com apenas o gol de falta no início da partida, que o Brasil desceu para o vestiário vencendo por 1×0.

Na volta do Intervalo, Pia tirou as duas jogadores mais experientes de sua seleção. Marta e Formiga foram direto para o banco. A camisa dez, que está a um gol de se tornar a maior artilheira de todos os tempos, precisará de mais um jogo para alcançar a marca.

Com um time mais novo e com muito gás, o Brasil seguiu pressionando e buscando o segundo gol, mas sem sucesso.

Em um jogo marcado pela força das africanas, quem levou a pior foram as brasileiras. Após Andressa Alves, Poliana também sofreu um choque na cabeça e precisou ser retirada de maca, em uma cena que chocou os torcedores. Bom o pescoço imobilizado, ela saiu para a entrada Bruna Benites.

Com a vitória, as brasileiras seguem firmes na segunda fase. Após outra goleada da Holanda, dessa vez sobre a China por 8×2, o Brasil se classificou em segundo e terá o Canadá pela frente.

Brasil: Bárbara; Letícia Santos, Poliana (Bruna Benites), Rafaelle, Jucinara; Formiga (Julia Bianchi), Angelina, Andressa Alves (Debinha) e Marta (Duda); Ludmila (Geyse) e Bia Zaneratto (Giovana). Técnica: Pia Sundhage

Zâmbia: Nali (Musole); Belemu, Musase, Mweemba, Tembo, Lungu; Grace Chanda, Chitundu (Phiri), Lubandji, Kundananji; Banda. Ténico: Bruce Mwape.

Gols: Andressa Alves, aos 19 minutos do primeiro tempo.

Metrópoles

 

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