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Cintra: O Fusca que lembra o Porsche 959

Projeto criado por um garoto de 16 anos nos anos 1980 combina a carroceria do Fusca com o visual do Porsche 959

Cintra 959: feito com a base do Fusca, modelo projetado pelo arquiteto André Cintra dá um aspecto exclusivo ao clássico

Durante as décadas de 70 e 80 os modelos fora-de-série fizeram muito sucesso no Brasil. O que ajudou a aumentar esse mercado foi a proibição das importações, em 1976. A partir desse momento novas opções foram criadas para atender à demanda de um público potencial.

Já o Fusca foi um dos carros mais carismáticos já produzidos. A ideia original de Ferdinand Porsche para o “carro do povo” partiu de um projeto bastante simples e funcional. Com o passar dos anos o modelo evoluiu em termos de suspensão e conforto, mas por aqui seguiu sempre a mesma linha.

Lançado no Brasil no final dos anos 50 logo ganhou as ruas e a simpatia dos consumidores. Na década de 80 o modelo passou pelo último upgrade visual e também no painel. E no ano de 1986 se despediu na chamada “Última Série”.

O motor boxer também cresceu em cilindrada. No Brasil o Fusca voltou ao mercado como último suspiro na série Itamar , em 1994, mas logicamente não resistiu à pressão dos anos. De qualquer modo o besouro tem uma legião de fãs, clubes espalhados pelos país e preparadores.

Hoje trago a vocês um dos projetos mais interessantes já construídos tendo como base o VW a ar. A ideia do Cintra 959 nasceu da paixão de um garoto de 16 anos, André Cintra , que em 1988 desenhou algo mesclando o Fusca e o mítico Porsche 959.

 

Foram feitas apenas 3 unidades. Com o passar do tempo elas se perderam. Até agora. A busca e restauro dos três veículos está sendo feita a todo vapor. E tive a oportunidade de acelerar o 001, o exemplar que também foi testado pelas revistas especializadas da época.

O motor boxer do Fusca  teve a cilindrada aumentada para 1.800 cm³ e recebeu uma turbina, o que já tornava o desempenho do carro muito atraente para a época. No vídeo mostro os detalhes da dirigibilidade e falo do projeto. Afivele os cintos por aí!

iG/ Renato Bellote

 

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