Crivella deixa prisão domiciliar para acompanhar velório da mãe em Minas Gerais


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Segundo informações, Eris Crivella morreu enquanto dormia; causa não foi divulgada

prefeito do Rio Marcelo Crivella deixou sua residência no condominio Península, na Barra da Tijuca, às 9h desta quarta-feira, para acompanhar do sepultamento de sua mãe, Eris Bezerra Crivella , na cidade de Simão Pereira, em Minas Gerais. Crivella saiu dentro de um carro de escolta descaracterizado da polícia, e segue de helicóptero para a cidade, localizada a cerca de 150km do Rio.

A saída foi autorizada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, após pedido feito pela defesa do prefeito, que cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica desde o dia 22 de dezembro. Segundo a decisão, Crivella deve estar em casa até as 18h.

Eris Bezerra Crivella, irmã do fundador da Igreja Universal, Edir Macedo, morreu aos 85 anos na última segunda-feira. A causa da morte não foi divulgada, mas familiares informaram não ter tido relação com a Covid-19. O sepultamento na cidade de Simão Pereira, que fica na divisa entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, era um desejo de Eris, que cresceu na cidade e pediu para ser enterrada no mesmo cemitério de seus pais.

O corpo de Eris chegou à capela do Cemitério Municipal de Simão Pereira por volta das 9h30, onde será velado por amigos e familiares que moram na cidade de pouco mais de 2.500 habitantes.

‘QG da Propina’

Esta será a primeira aparição pública de Crivella , em seu penúltimo dia como prefeito do Rio, após ser preso no inquérito que ficou conhecido como o  QG da Propina — um esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura. Crivella foi afastado do cargo e deve se abster de realizar qualquer ato inerente à função.

O prefeito chegou a passar uma noite no presídio de Benfica, na Zona Norte, já que a decisão do STJ só aconteceu na noite do dia da prisão. Na denúncia apresentada contra Marcelo Crivella, o Ministério Público do Rio aponta que o prefeito seria o “vértice” da organização criminosa que ficou conhecida como “QG da propina”.

Segundo os promotores, Crivella “orquestrava sob sua liderança pessoal” o esquema que tinha como objetivo “aliciar empresários para participação nos mais variados esquemas de corrupção, sempre com olhos voltados para a arrecadação de vantagens indevidas mediante promessas de contrapartidas”.

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