Do leitor

DO LEITOR |O DESAFIO DO EDUCADOR DIANTE DE EDUCANDOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

O papel do educador é essencial na educação inclusiva pois é a autoridade competente para orientar o método de aprendizagem, intervir e criar condições necessária para apropriação indébita do conhecimento, dessa forma Freire relata que (2005, p. 58), “o ideal é que na experiência educativa, educandos, educadoras e educadores, juntos ‘convivam’ de tal maneira com os saberes que vão virando sabedoria. Algo que não é estranho a educadores e educadoras”.

Segundo Mantoan (1997, p.120), a inclusão é a razão da modernização escolar, aprimoramento das práticas e melhoria na atuação de educadores, assim, […] “a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico”. Promovendo um ensino igualitário, sem desigualdade, quando tratarmos de inclusão, não estamos falando apenas de pessoas com deficiência, mas também de uma escola que destaca sua singularidade e diversidade, formando um cidadão para a sociedade.

O educador precisa reconsiderar sua estratégia de ensino para evitar problemas, no espaço delineado em sala de aula, é necessário reconsiderar a prática docente considerando não só o meio, mas também a mobilidade e durabilidade no espaço. Para Mantoan (2009, apud Soares; Figueiredo, 2007, p.142), “Compreender o espaço que cada um está inserido é compreender uma gama de possibilidades partindo da prática educativa dos professores”.

Conforme a Resolução CNE / CEE nº 02/2001, a educação especial oferece suporte e fornece serviços profissionais para educandos com necessidades educacionais especiais. Um dos problemas, é a formação dos professores, a carência de disciplinas específicas sobre o tema da educação inclusiva. São poucas as graduações que ministram disciplinas relacionadas ao tema. Portanto, muitos educadores, não estão preparadas para enfrentar situações que exigem alfabetização e ensino especial do aluno. Assim, é necessário que os profissionais que atuam na educação inclusiva busquem novos conhecimentos por meio da educação continuada, pós graduação e outros.

Educadores considerados qualificados para trabalhar nas classes normais e com educandos com necessidades educacionais especiais, devem estar incluídos em seu nível intermediário ou superior de educação especial adequado para desenvolvimento com habilidades na área do conhecimento para necessidades especiais.

Aldeny Alves Oliveira é graduada em Ciências Biológicas pela UFMT, graduação em Pedagogia pela FAERP.(Faculdade entre Rios do Piauí), pós-graduação em Saneamento Ambiental, pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, pós-graduação em Ludopedagogia pela Prominas, pós-graduação em Autismo pela Dom Alberto. 

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