DO LEITOR | SER CRIANÇA

Eu queria voltar a ser criança, mas sem essa história de ter a cabeça de hoje. Se assim fosse, seria uma retrospectiva só física: uma adulta no corpo de uma criança? Nada a ver!

O bom de ser criança está justamente na inocência, na pureza, no desconhecer o perigo, em se lançar no jogo da imaginação, em ser feliz simplesmente por receber um abraço de seus entes queridos, dos amigos, de seu animal de estimação.

Ser criança, salvo raríssimas exceções, é não ter maldade, nem segundas intenções, é agir por impulso. Por isso é que criança precisa da supervisão de um adulto, para que não coloque sua própria vida em risco.

Não há como voltarmos no tempo, mas podemos evitar que o amadurecimento nos torne tão racionais, que acabe eliminando qualquer traço de simplicidade e empatia que a infância deixa em nós. Também podemos (devemos) respeitar e cuidar o melhor possível de nossas crianças, de todas elas, independentemente, de raça, cor da pele, sexo, etnia, condição econômica, social e cultural. Todas merecem nosso amor, respeito e, por mais que pareça clichê, de ter seus direitos constitucionais garantidos: educação, saúde, transporte, lazer e habitação de boa qualidade.

(*) Wilse Arena da Costa, Profa. Doutora em Educação. Palestrante, Escritora e Membro Fundadora da Academia Rondonopolitana de Letras/MT, Cadeira n° 10. Contato: wilsearena@hotmail.com

 

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