Variedades

Jovens buscam respostas no tarô e nas previsões astrológicas para desvendar o futuro incerto

 

Reprodução/Natalia Mab

Uma nova tendência tem surgido entre os jovens: a busca por respostas por meio do tarô e previsões astrológicas. Em meio a dúvidas e incertezas sobre o futuro, eles têm procurado nas cartas respostas ou caminhos para solucionar suas dúvidas mais íntimas sobre o futuro.

Natalia Mab, 22, é uma jovem taróloga em Cuiabá e conversou com o GD sobre a sua jornada com as leituras de cartas e como tudo começou em sua vida.

“Eu sempre senti algo me chamar para esse lado. Desde criança eu achava fantástico as mulheres lerem, tanto oráculo das cartas, mãos, borras de café, chá e essas coisas. Eu adorava ir em livrarias e ir à parte esotérica e lá sempre tinha muitos baralhos, principalmente de tarô, sempre ia para ficar folheando, até que um dia tive um dinheirinho extra e eu consegui comprar o meu primeiro baralho”, afirmou.

Natalia Mab

A entrevistada relatou que iniciou seus estudos sobre o tarô no ano de 2018 e, posteriormente, durante a pandemia em 2020, teve seu primeiro contato com o baralho cigano, que atualmente é sua principal ferramenta nas leituras.

“Eu me identifiquei [com o baralho cigano], mas não só na parte do baralho, depois conheci a religião e realmente era o meu chamado. Em nenhum momento tive dificuldade de compreender o baralho, primeiro momento que peguei e estudei, fluiu”, disse.

Inicialmente, ela fazia tiragens para amigos e familiares, mas o negócio se expandiu e durante a pandemia ela abria caixinhas de perguntas no Instagram, na qual respondia com vídeos de tiragens para seus seguidores, tudo gratuitamente.

Atualmente, Natalia oferece consultas pagas, com preços que variam de R$ 15,00 a R$ 50,00, e aos finais de semana ela responde gratuitamente por meio de seus stories.

Para Natalia, é importante ressaltar que o baralho é apenas uma indicação do que pode acontecer: “Eu explico, o que eu vou ler para você neste momento é o que pode vir a ocorrer se você continuar levando a vida da forma como está. O livre arbítrio faz a vida dessa pessoa, então, apesar de qualquer direcionamento que eu tiver, é óbvio que tudo pode mudar”, finalizou.

Reprodução/Natalia Mab

cartas de baralho cigano

Tamires Parisotto, 26, revelou ao GD que desde criança faz consultas de tarô e que sempre perguntou sobre seu futuro para as cartomantes.

“Sempre perguntava sobre coisas do futuro, se alguma coisa ia acontecer no futuro mais próximo, mas com o tempo fui percebendo com o tempo que as leituras de tarô não são tanto sobre futuro, eu acho que elas são mais objetivas e esclarecedoras quando perguntamos coisas do agora”, contou.

A estudante contou que ao se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (SISU) para entrar na universidade, conversou com uma cartomante para saber se sua decisão era correta.

“Eu perguntei para uma taróloga se eu ia passar, ela disse que eu ia passar, mas que eu ia passar no segundo semestre, e eu pensei que não ia mais passar na faculdade, mas acabou que a universidade me chamou e eu entrei no segundo semestre, e eu achei muito incrível, então eu gosto de perguntar coisas que jã estão acontecendo, sobre como elas vão proceder, se isso vai me afetar e me atingir”, contou.

Por outro lado, Isadora Bortolo, 22, consultou-se poucas vezes, mas acredita que o universo manda mensagens e o tarô é umas formas de receber essas mensagens.

“Confesso que quando tiro, espero receber uma validação do que já penso, meio que já sei o que tenho que fazer, já sei o que quero e eu espero receber uma confirmação externa, tipo ‘não, é isso aí mesmo, vai ou não’”, declarou.

Gazeta Digital

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *