Polícia

Mato-grossense que participou de ato terrorista em Brasília é alvo da Polícia Federal

Alan Diego dos Santos Rodrigues é considerado foragido

Alan trabalhava como taxista em Comodoro (656 km de Cuiabá) e viajou a Brasília para participar da manifestação instalada na frente do Quartel General do Exército.

No dia 24 de dezembro, ele teria recebido do acusado George Washington um artefato explosivo pronto para detonação, que foi instalado em um caminhão de combustível estacionado nas proximidades do Aeroporto de Brasília.

Em depoimento, Washington citou o nome de Alan como um dos responsáveis por planejar o atentado. Antes do ato terrorista com bomba, Alan já tinha sido identificado como um dos que teriam participado da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro.

Além da tentativa frustrada de invadir as instalações da instituição, um grupo de pessoas – ao qual ele estaria envolvido – ateou fogo em diversos veículos na capital federal.

Desde então, Alan está foragido.

Alan foi candidato a vereador pelo PSD em 2016, na cidade de Comodoro, mas não foi eleito. Esta semana, o Diretório do Partido Social Democrático decidiu pela sua expulsão do investigado.

A expulsão dele foi anunciada pelo senador Carlos Fávaro, presidente regional do partido.

RepórterMT

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Operação Nero

A ação deflagrada nesta quinta-feira visa dar cumprimento a 32 mandados de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

De acordo com a PF, o objetivo é identificar e prender os envolvidos na tentativa de invasão ao Edifício-Sede da PF e de praticarem outros atos criminosos na mesma data pela capital federal.

Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

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