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Paes diz que Rio tem regiões em alto risco e que adotará medidas extraordinárias


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Paes diz que Rio tem regiões em alto risco e que adotará medidas extraordinárias
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Paes diz que Rio tem regiões em alto risco e que adotará medidas extraordinárias

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, admitiu, em entrevista à GloboNews TV na manhã desta sexta-feira, que a cidade tem áreas de alto risco e vai adotar medidas extraordinárias para conter a pandemia de Covid-19. Nesta sexta-feira, foi publicado um decreto municipal que proíbe não apenas o banho de sol nas areias como também esportes (como altinho e partidas de futevôlei, entre outras), o banho de mar e atividades econômicas por ambulantes e barraqueiros.

“As medidas passam a ser extraordinárias pois chegamos ao alto risco. A gente sabe que as praias não são local de grande transmissão, mas precisávamos sinalizar para a população”, afirmou.

As regras em vigor disciplinando o funcionamento de outras atividades na cidade não sofreram mudanças. Caminhadas pelo calçadão, por exemplo, estão liberadas. Mas novas restrições podem ser anunciadas na próxima semana, quando Paes se reúne com o comitê científico da prefeitura e pode anunciar outras providências. Entre as medidas em estudo está a antecipação dos feriados de Tiradentes e São Jorge (21 e 23 de abril).

“A recomendação que damos é que todos fiquem em casa neste fim de semana”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

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O GLOBO apurou que a decisão de antecipar o feriado só não foi anunciada já porque Paes ainda tenta convencer o governador em exercício, Claudio Castro, e outros prefeitos a aderir à medida, para que seja mais efetiva. Fontes confirmaram que o prefeito do Rio pretende, após a reunião de segunda-feira, anunciar medidas ainda mais restritivas a partir da próxima sexta-feira, limitando bastante atividades ecônomicas na cidade, por uma ou duas semanas.

O decreto publicado hoje também prevê que, a exemplo do que havia feito no réveillon e carnaval, a prefeitura pretende montar pontos de bloqueio nos acessos a cidade — provavelmente com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Detro — para tentar impedir a entrada de ônibus e outros veículos de fretamento usados para passeios ”bate e volta” entre a capital e outras cidades. Não há impedimento para veículos que transportem pessoas de outros municípios para o Rio a serviço ou de ônibus de turismo como visitantes que comprovem terem reservas na cidade.

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