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PMs que atiraram no rosto de mulher são denunciados pelo MPE.

Os policiais militares Weberth Batista Ribeiro e Ezio Souza Dias (ambos com 30 anos) que  estavam de folga na noite do dia 17 do mês passado e depois de terem saído de um bar em Sorriso (MT) com o “caco cheio de manguaça”, atiraram em no rosto de uma mulher que estava num ponto de ônibus acompanhada do namorado, foram denunciados cível e criminalmente à Justiça, esta semana, pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE).
Os dois vão responder por ato de improbidade administrativa – com possibilidade de perda da função pública – e pelo crime de tentativa de homicídio praticado por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e com a utilização de meio cruel.
Fatos
Na denúncia criminal consta ainda, que os denunciados estariam no estabelecimento comercial, “tocando o terror” e bancando os valentões, agredindo pessoas e efetivando disparos de arma de fogo.
Não satisfeitos, o PMs aíram à rua e se aproximaram das vítimas, que estavam sentadas, encostadas numa parede, literalmente encurraladas, dificultando suas defesas, quando desfecharam o primeiro disparo de arma de fogo em direção a elas, simplesmente por que estavam em seu caminho”, diz um trecho da denúncia do MPMT.
Após efetuarem o primeiro disparo, conforme o teor da denúncia, ambo passaram a agredir fisicamente as vítimas com tapas e socos.
Segundos depois, o policial Ezio Souza Dias retorna empunhando a arma de fogo e mirando em direção às vítimas, enquanto o outro dá sequência à sessão de tapas e soco, quando é possível perceber a ocorrência de mais um disparo contra o casal.
Na sequência, “para concluir o intento homicida, Ézio se aproxima ainda mais das vítimas com o instrumento bélico apontado para elas, visando abatê-las, quando então Elizangela suplica, dizendo: “Pelo amor de Deus, não dispara”. Mesmo assim, ele desfecha mais um tiro na direção de ambos, logrando êxito em atingir o rosto de Elizangela, que cai ferida ao solo, sangrando muito”, diz a denúncia.
De acordo com os laudos anexados ao processo, o tiro atingiu a face da vítima, causando ferimentos gravíssimos.
Da Redação com Olhar Jurídico

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