Polícia prende suspeito de estuprar adolescente e vender o contato dela para outros abusadores.

Menina de 12 anos estava desaparecida desde terça-feira; polícia encontrou material de pornografia infantil na casa do homem.

A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (20) um homem de 34 anos suspeito de estuprar e coagir uma adolescente de 12 anos no Distrito Federal. A menina estava desaparecida desde terça-feira (19), quando fugiu de casa depois de trocar mensagens com o agressor. Ela foi encontrada em Ceilândia.

Segundo as investigações, o homem se passou por adolescente e entrou em contato com a vítima por meio de um grupo sobre jogos em uma rede social. Depois de ganhar a confiança da menina, o criminoso a convenceu a enviar fotos e vídeos pornográficos para ele.

Em depoimento, a adolescente afirmou que o homem a violentou sexualmente, alegando que, se ela não aceitasse, ele divulgaria o material.

Imagens captadas pelo circuito de segurança do prédio onde o suspeito mora com a mãe mostram quando a jovem chega ao local onde seria abusada. O homem, que estava mexendo no celular, se aproxima da menina e a conduz até a escada de emergência, onde a submeteu ao estupro.

De acordo com a polícia, as agressões continuaram depois do abuso sexual: ele vendeu o número de celular dela para outros homens, que também passaram a exigir que a jovem encaminhasse conteúdo pornográfico a eles. A menina, então, fugiu de casa e só foi localizada pela polícia em Ceilândia.

Na casa do suspeito, na Asa Sul, os policiais ainda encontraram mais arquivos de teor sexual envolvendo crianças e adolescentes armazenados no celular e no computador. Ele foi foi preso em flagrante e aguarda decisão da justiça na carceragem da Polícia Civil.

O criminoso vai responder pelos crimes de pornografia infantil, estupro de vulnerável e extorsão. Se for condenado, pode ser sentenciado a uma pena de mais de 30 anos de prisão.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, no primeiro trimestre do ano, foram registrados 130 casos de estupro no DF. Desses, 62,3% foram contra vulneráveis, ou seja, quando a vítima é menor de 14 anos.

R7

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