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Apache RR 310, será que a Dafra vai trazer ela para o Brasil

O mercado de motos esportivas pode representar menos de 1% dos emplacamentos no Brasil, mas isto não reduz o tamanho que ele ocupa nos nossos corações. Aliás, corações estes que sentiram vontade de acelerar com um lançamento recente.

A TVS apresentou a nova geração da Apache RR 310, uma moto esportiva que é irmã próxima das BMW G 310 R e GS. É leve, com belo pacote eletrônico e, caso viesse ao Brasil, poderia ser mais uma opção de entrada ao segmento.

Esta é a nova geração da Apache RR 310, principal moto esportiva da TVS

Como é a RR 310

Há alguns anos a BMW e a indiana TVS se uniram para criar motos de média cilindrada. Desta colaboração surgiram as alemãs G 310 R e G 310 GS e, também, a esportiva RR 310, vendida pela TVS. Assim, a primeira geração da Apache chegou ao mercado em 2017, bem próximo do lançamento das ‘irmãs’.

Assim, TVS e BMW compartilham diversos componentes entre si. Os principais são o chassi e o motor – o já conhecido monocilíndrico de 313 cm³. Desta forma, tanto a esportiva quanto as demais entregam 34 cv e 2,8 kgf.m de torque. Mas as semelhanças estão ficando pelo caminho.

A nova geração de moto esportiva foi apresentada nas últimas semanas. Aliás, levou tão a sério o conceito de esportividade que passou a oferecer dois kits opcionais, Dynamic e Race. O segunda, claro, foi desenvolvido pensando especificamente ao uso em pista.

Assim, o kit Dynamic conta com suspensões ajustáveis. Na dianteira há garfo upside down assinado pela KYB, com 20 opções entre compressão e retorno. Atrás há 20 opções de funcionamento e mais 10 estágios de pré-carga da mola.

Além de diferenças no visual e das melhorias do Dynamic, o Race tem exclusividades na ciclística. Conta com guidão mais baixo e próximo ao piloto, assim como com pedaleiras recuadas e mais altas. Tudo em nome de uma melhor posição para contornar as zebras.

Motor com modos de pilotagem

O coração da nova moto esportiva segue o mesmo. Assim, gera 34 cv a 9.700 rpm e entrega 2,8 kgf.m de torque a 7.700 rpm. A caixa de câmbio também é idêntica, com 6 velocidades. Porém, o conjunto recebeu aprimoramentos.

Desta forma, há quatro modos de pilotagem (Urban, Track, Sport and Rain). Outra novidade está na embreagem, que passa a ser assistida e deslizante, evitando o travamento da roda traseira em reduções bruscas.

Um dos principais destaques da nova geração da RR 310 é seu painel. Agora há uma tela TFT de 5,5 polegadas, com completo computador de bordo. Além disso, ele tem conectividade com o smartphone – através do app da marca – e permite armazenar cópias de documentos, sejam do piloto ou da própria motocicleta.

Em outro extremo está o visual, praticamente inalterado em relação à geração anterior. As mudanças são sutis e a maioria delas é percebida apenas ao colocar as duas motos lado a lado. Entretanto, agora a marca oferece diversas opções de personalização em grafismos, cores e acessórios. Quem puder, por exemplo, pode levar para casa uma ‘Apache Race Replica’, como se estivesse pronta para um autódromo.

Preço da nova moto esportiva

É hora de passar o cartão. Em sua terra natal Índia, a nova moto esportiva tem preço sugerido de 260.000 rúpias. Porém, a versão completa, com os kit Dynamic, Race e pintura especial, sai por 283 mil rúpias. É cerca de R$ 18.500 e R$ 21 mil, em conversão direta.

Para se ter uma ideia do quão a Apache é interessante ao mercado local, uma Yamaha R3 por lá custa 360 mil rúpias (R$ 25.500). Já uma Kawasaki Ninja 400 chega às 469 mil rúpias (R$ 33.300). Outra concorrente é a KTM RC 390 que tem preço bem mais competitivo, 280 mil rúpias (R$ 19.900).

Nova esportiva 310 no Brasil

Como você sabe a TVS não está na lista de marcas de motos do Brasil, mas ela tem uma parceira comercial por aqui. A Dafra importa algumas de suas motos e ofecere ao mercado nacional, entre elas a Apache RTR 200.

Nova esportiva poderia vir ao Brasil através da Dafra, parceira que já trouxe outras motos da marca ao nosso país

Ou seja, a nova Apache RR 310 poderia vir ao nosso mercado através da estrutura, fábrica e rede de concessionários da Dafra, caso o modelo em específico não rompa com alguma clausula do acordo entre as duas marcas, claro.

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