Polícia

Cáceres: mecânicos foram mortos pelo PCC por engano em ‘guerra de facções’

Segundo delegado Marlon Richer Nogueira, alvo do crime era outro mecânico, que seria membro do Comando vermelho.

Sandro Gonçalves Perine e Arison Rafael Ramos da Silva foram mortos por engano

Investigações da Polícia Civil apontam que os mecânicos Sandro Gonçalves Perine, 34, e Arison Rafael Ramos da Silva, 22, foram mortos por engano por faccionados do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime aconteceu na tarde de quarta-feira (22), no bairro Cavalhada, em Cáceres.

O delegado Marlon Richer Nogueira conversou com o Repórter MT e explicou que quatro faccionados do PCC foram presos e dois adolescentes apreendidos por policiais militares, logo após o assassinato. Eles têm entre 16 e 25 anos e estavam com revólveres calibre 38 e 32, diversas munições, porções de drogas, balança de precisão e luva.

Durante depoimento, os presos disseram que as vítimas foram mortas por engano e que o alvo seria outro mecânico, que trabalha na mesma oficina. Segundo eles, esse outro mecânico pertence ao Comando Vermelho, facção rival. As duas organizações protagonizam uma “guerra” em Cáceres, conforme o delegado.

Os faccionados acreditam que esse mecânico tenha relação com o ataque dentro de um bar lotado, em Cáceres. O atentado aconteceu na noite do dia 3 de junho e três pessoas acabaram baleadas. Em decorrência do ataque, a técnica de enfermagem Luiza Gonçalves Veloso, de 39 anos, morreu após 15 dias internada.

 

Ainda segundo os criminosos, o atentado foi realizado por membros do Comando Vermelho e o alvo era um faccionado do PCC.

Sobre o armamento encontrado com eles no momento da prisão, um dos bandidos relatou que as armas serviam para “se defender do CV”.

repórterMT

 

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