Política

Caldeirão político

Pouca movimentação na dança das cadeiras; “Quase tudo como dantes, no quartel de Abrantes”

A poucos dias para o fechamento da janela partidária, período em que vereadoras e vereadores que desejam mudar de partido político poderão fazer a troca de legenda sem perder o mandato e que se encerra em 5 de abril, pouca mudança aconteceu no cenário político de Rondonópolis em relação às Eleições Municipais de 2024.

Até então somente o que estava previsto se consolidou que foi a migração dos vereadores Dr. José Felipe, Kalynka Meirelles e Paulo Schuh para o PL do deputado paisagista, que também se confirma como concorrente à cadeira do executivo municipal.

Fora isso, nenhuma grande movimentação que possa provocar alguma mudança no cenário atual.

A não ser claro, pela insatisfação do ex-prefeito Adilton Sachetti frente a saída da vereadora da sigla partidária.

Durante uma entrevista a um programa de rádio local Sachetti disse que já havia percebido os sinais emitidos pela vereadora, que resultariam na mudança de sigla.

“Eu já estava observando a algum tempo a intenção que a vereadora tinha em sair do Republicanos, pois todos os eventos que o deputado paisagista promovia, ela estava presente, inclusive fazia questão de aparecer nas fotos”, disse Sachetti.

Adilton disse também que respeita a decisão da parlamentar municipal, mas lamenta a saída, que deve enfraquecer o partido (Republicanos).

Fato é que, Kalinka Meirelles, diante da indecisão de Adilton Sachetti pela disputa da sucessão municipal, não se sentiu segura em permanecer no Republicanos. Ela temia também que mesmo sendo bem votada, poderia não permanecer ocupando uma cadeira no Legislativo Municipal.

Sem falar que a indecisão de Adilton Sachetti ainda não passou, uma hora ele fala que é pré-candidato, em outra ele diz que não está disposto a participar da disputa. Vai entender?!

Por outro lado, um dos três pré-candidatos das Forças Progressistas, considerados de esquerda em Rondonópolis, já abriu o jogo.

Aylon Arruda, que já deixou o PSD do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro e do padrinho, deputado estadual Nininho, deve seguir novos rumos, bem distantes das Forças Progressistas.

Semana passada Aylon procurou pessoalmente o presidente do PT em Rondonópolis, Wendel Girotto e o vereador Júnior Mendonça, para dar satisfação quanto a sua mudança de trajetória (não que fosse necessário).

Em um dos momentos da conversa, Aylon teria dito que se sentiu preterido dentro do partido em que estava (PSD). “O grupo tinha que ter me apoiado mais”, se queixou o novato na política.

“É, quem não tem as manhas, não entra não”. O jogo é bruto.

Sendo assim, restam dois pré-candidatos dentro do grupo das Forças Progressistas, Paulo José, indicado pelo Prefeito José Carlos do Pátio e o empresário do Agronegócio, Carlos Ernesto Augustin – o Teti, pelo PT de Lula.

Também na semana passada, houve alguns sinais de uma aproximação maior entre os dois. Talvez uma dobradinha? Difícil acreditar.

Mesmo assim, parece que Teti tem tentado se convencer da possibilidade de concorrer nessas eleições. O discurso mudou um pouco, está mais firme e crítico. Mas em se tratando de política, se você der uma piscada tudo já mudou. Vamos aguardar.

Da redação

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