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Crise afeta também os feirantes

A crise econômica e financeira que vem afetando o Brasil desde 2015, tem levado os pequenos comerciantes a desistirem dos seus negócios, muitos há anos trabalhando nos seus pequenos comércios, tem deixado a atividade, por falta de clientes.

Em Rondonópolis não é diferente, a crise tem atingido principalmente os pequenos negociantes, basta dar uma volta pelas principais ruas e avenidas da cidade para constatar que o número de salas e prédios comerciais, com placas de ALUGA SE está aumentando à cada dia, sinal que o mar não está prá peixe. O comércio de maneira geral tem sofrido com a queda cada vez maior nas suas vendas, enquanto os custos e encargos não diminuem.

Só este ano o fechamento de empresas tradicionais, como Tubarão dos tecidos, Manuart’s e outras deixou muitos trabalhadores desempregadas, pessoas que não tendo mais emprego formal, procuram ganhar o pão diário, na economia informal, muitos montam quiosques de lanches, carinho de espetinhos, pontos de vendas de verduras em frente da própria casa, tudo isso em busca da sobrevivência da família.

Muitos tem procurado vagas nas feiras para trabalhar, mas a crise chegou lá também e feirantes tradicionais, estão desistindo dos seus pontos, muitos alegam que não compensa levantar de madrugada, trabalhar até o meio dia e não vender quase nada, é o caso do Marcio Garcia e sua esposa que trabalharam na feira por mais de trinta anos, agora resolveram parar. Mazaropi o homem do algodão doce, que trabalha em várias feiras durante a semana,, é outro que está descontente, alguns anos antes, vendia bem mais algodão doce que hoje disse ele. Esse clamor é geral, basta conversar alguns minutos com qualquer feirante para ouvir deles próprios que as feiras tem ficado cada vez mais vazias, tempos atrás os corredores estavam sempre cheios de clientes, hoje, em tempo de crise, eles estão esvaziando cada  vez mais.

Da redação

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