Polícia

Cuiabá: Homem encontra vizinho nu com pescoço ‘retalhado a facadas’.

Vizinho disse que a vítima estava tomando vinho com o suposto assassino pouco antes do crime. Elino teve o pescoço retalhado a facadas.

Elino Pereira da Silva Ramos, de 54 anos, foi brutalmente assassinado, tendo o pescoço retalhado a golpes de faca, na noite de quinta-feira (28), dentro da casa onde morava no bairro Porto, em Cuiabá. Ele estava nu e foi encontrado por um vizinho, que disse que a vítima estava tomando vinho com o suposto assassino, que segundo ele, teria figido à pé.

O homicídio foi registrado por volta das 20h50. O vizinho da vítima acionou a Polícia Militar e comunicou o crime.

Conforme relatos da testemunha, por volta das 17h foi até a casa da vítima, onde a encontrou tomando vinho com o suspeito. Ele também ingeriu a bebida e logo depois, disse que foi para casa tomar banho. 

 

Horas depois retornou e disse que viu o suspeito identificado como M.V., todo ensanguentado e segurando uma trouxa de roupas, pedindo ajuda e dizendo que tinha brigado feio.

O bandido teria ido com a testemunha até a casa, onde a vítima foi achada desacordada, em meio a uma poça de sangue. O homem resolveu acionar a PM, ocasião em que o assassino aproveitou para sair correndo e fugir.

Quando os militares chegaram no local, Elino já estava sem vida. Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência) foi acionado e constatou o óbito.

O local do crime foi isolado e a Perícia Oficial e Identificação Técnica juntamente com investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foram acionados.

Em análise preliminar, foi constatado que a vítima estava sem roupas, com um corte profundo no pescoço e ao lado duas facas sujas de sangue.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde passará por exames de necropsia. Ainda não se sabe o que motivou o crime.

Buscas foram realizadas, mas o acusado do homicídio não foi encontrado.

Um inquérito deverá ser instaurado pela DHPP para investigar o caso.

RepórterMT 

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