O ataque ocorreu por volta das 10h15 do horário local (às 12h30 no Brasil), 10 minutos após o início do evento. O suspeito teria disparado com um fuzil contra o público do evento depois de subir no teto de uma loja por meio de uma escada na lateral do edifício.

Cinco pessoas morreram no local e uma pessoa morreu no hospital após sofrer ferimentos graves, de acordo com a polícia.

A polícia disse que uma das vítimas era Nicolas Toledo, um homem de quase 70 anos, que foi ao desfile apenas porque precisa de cuidados em tempo integral e sua família não queria perder o evento.

O governador do Illinois, J.B. Pritzker, disse que está revoltado com o tiroteio no desfile de 4 de Julho. Pelo menos seis pessoas morreram.

“Os tiroteios em massa tornaram-se tradição semanal americana”.

O ACUSADO

A imprensa americana disse que Crimo é morador de Chicago e posta em suas redes sociais músicas de rap.

Um perfil com seu nome na plataforma IMDB, especializada em cinema e assuntos ligados à indústria do entretenimento, diz que “Bobby Crimo (…) é um rapper, cantor, compositor, ator e diretor americano de Chicago”. As autoridades não confirmaram oficialmente se o perfil é de fato dele.

Vários videoclipes com seu nome aparecem em diferentes plataformas e redes sociais, mostrando um jovem com características físicas semelhantes às fotografias mostradas pela polícia.

Em vários dos vídeos, Crimo parece fazer apologia a armas e tiroteios em escolas.

Em um dos vídeos, intitulado On my Mind (“Na Minha Cabeça”), ele é visto com um colete e um capacete de operações militares em uma sala de aula.

Em determinado momento da gravação, ele enfia a mão em uma mochila e, após um corte para uma tela preta, a sala de aula é vista em caos. O jovem então sorri com malícia.

“Minhas ações serão corajosas e meu pensamento é desnecessário. Sei o que tenho que fazer, sei o que isso significa, não só para mim, mas para todos os outros”, canta ele em uma das músicas.

Em outra das músicas, Are You Awake (“Você Está Acordado?”), ele diz que cometeria “um ato que definiria sua vida além de sua capacidade de se conter” e inclui uma imagem de um recorte de jornal sobre Lee Harvey Oswald, o atirador que assassinou o presidente John F. Kennedy.

Da Redação (com informações da ABR e BBC Brasil).

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