Polícia

Motoristas pedem justiça por mortes e segurança nas ruas

João Vieira

Motoristas e motociclistas que prestam serviços para aplicativos fizeram protesto em frente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta terça-feira (16). Eles cobram segurança e justiça pela morte de 3 condutores no fim de semana. As vítimas Márcio Rogério Carneiro, 42, e Elizeu Rosa Coelho, 58, e Nilson Nogueira, 42 foram sequestradas e mortas em Cuiabá e Várzea Grande.

Além do ato de hoje, os motoristas farão paralisação geral na quarta-feira (17), em Cuiabá e Várzea Grande, com concentração na Orla do Porto da Capital.

“A gente já tinha marcado esta paralisação antes de saber o que tinha acontecido. Queremos segurança e justiça pela morte de nossos companheiros. Isso (assaltos) já vem acontecendo há algum tempo, mas não com tanta crueldade como aconteceu com esses parceiros nossos. Estamos falando com o aplicativo para pedir mais segurança”, disse a presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo de Mato Grosso (Sindmapp), Solange Menacho.

A sindicalista conta que já foi alvo de criminosos e passou momentos de terror, sendo sequestrada em roubo e deixada amarrada na estrada de Chapada dos Guimarães, MT-251. Além da ação da polícia e dos aplicativos, ela pede mais atenção de modo geral aos condutores.

“Quando a gente está correndo um risco, dá um jogo de luz, algo assim. A gente não é parado. É parado quando está com passageiro idôneo. Temos que discutir segurança para o motorista de aplicativo de Mato Grosso. Fica o medo e a tristeza. Sentimento de impotência. Tem um quarto motorista desaparecido”, declarou a condutora ao GD.

Corpos achados
Os corpos de Márcio Rogério Carneiro, 42, e Elizeu Rosa Coelho, 58, foram achados em um lixão próximo a Capão do Pequi, em Várzea Grande. As buscas continuam para encontrar os restos mortais de Nilson Nogueira, 42, também desaparecido.

Os suspeitos pelo crime, os menores L.P.S.,15, E.G.M.L.,16 e Lucas Ferreira da Silva,20, foram presos na noite de segunda-feira (15). Eles confessaram os crimes e ainda disseram e não parariam de matar, caso continuassem soltos. A execução de uma das vítimas foi filmada e outra ajoelhou e implorou pela vida.

 

Gazeta Digital

Foto: João Vieira

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