Opinião

O inferno voltou à Faixa de Gaza

Centenas de mortos e feridos com o fim da trégua

Que tal quase 200 mortos em Gaza em apenas um dia de guerra? Nas contas do Ministério da Saúde palestino, órgão controlado pelo Hamas, ao menos 187 palestinos acabaram mortos por ataques israelenses depois de sete dias de trégua. Cerca de 600 pessoas feridas e 20 casas atingidas por explosões.

Israel culpa o Hamas pelo fim antecipado do cessar-fogo que a princípio duraria cinco dias e depois se estendeu por mais tempo.

As Forças de Defesa de Israel prometiam lançar uma série de bombardeios assim que a trégua terminasse. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, calculava que o cessar-fogo seria curto e a guerra duraria ao menos mais dois meses e com muita intensidade.

“O inferno na Terra regressou à Gaza”, disse Jens Laerke, porta-voz do escritório humanitário da ONU em Genebra.

Para Martin Griffiths, que é vice-secretário-geral das Nações Unidas, a situação é “inaceitável” e “não há refúgio para fuga em Gaza”.

Lula, em entrevista ao canal do Catar Al Jazeera, chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de “extremista, de extrema direita, sem sensibilidade com os problemas dos palestinos, ele pensa que os palestinos são pessoas de terceira ou quarta classe”.

Por ora, essa guerra já matou do lado dos palestinos ao menos 15 mil pessoas, em sua maioria crianças e mulheres.

 

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