Decisão monocrática contribuiu para protesto de vereadores

O vereador Gerson Moreira, o Investigador Gérson (MDB) lembrou que o grupo dos 14 vereadores que defendem a antecipação das eleições para a mesa diretora da Câmara de Vereadores, deixou a sessão de hoje, em razão de não concordar com a forma em que o projeto do grupo que pede a antecipação do processo eleitoral no legislativo foi tratado pelo presidente da Câmara, Roni Magnani (SD).
Os 14 vereadores considerou uma afronta, o fato do presidente não ter colocado a urgência do projeto em votação na sessão desta quarta-feira (21), para ser apreciado pelos 21 vereadores.

O parlamentar explica que em 2017, foi apresentado um projeto semelhante e inclusive foi assinado pelo presidente, e a decisão na época foi totalmente diferente.

“Respeitamos a decisão, mas não podemos concordar com essa decisão de forma monocrática”, disse o vereador.

Na época, o projeto passou e a decisão foi acatada pela então mesa diretora.
O emedebista ainda explicou que o fato do grupo ter deixado a sessão , em forma de protesto, não representa prejuízos à sociedade.

“Podemos sem problema algum votar os projetos em um outro dia e inclusive num domingo, em uma outra sessão, sem custo algum para os vereadores, já que não recebemos para a realização de sessões extraordinárias, o que aconteceu nessa sessão só fortalece ainda mais o G14”, explicou.

Ele disse que muitos projetos de urgência sobre saúde que entram na pauta acabam demorando para atender a demanda da sociedade. O vereador citou ,como exemplo, que na semana passada, os vereadores aprovaram em regime de urgência o repasse de R$10 milhões para a Santa Casa de Rondonópolis e até hoje, os recursos não chegaram ao Hospital.

Primeira Hora

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