Polícia

Traficante usava loja de roupas femininas para forjar vendas e lavar dinheiro em MT

Empresas de fachada eram usadas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, comandado por preso da PCE.

Operação cumpriu mandados nesta sexta-feira

Comandada pelo bandido de alta periculosidade Luciano Mariano, conhecido como Marreta, a organização criminosa, alvo da Operação Parasita, utilizava lojas de roupas femininas para lavar dinheiro do tráfico de drogas. A informação foi repassada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT), na manhã desta sexta-feira (5), em coletiva de imprensa no prédio da Polícia Federal (PF).
Segundo os delegados do Combate ao Crime Organizado, sendo da PF, Jorge Vinicius Gobira Nunes, e da Polícia Civil, Ferdinando Frederico Murta, os bandidos usam empresas de fachada, para que assim pudessem fazer girar o dinheiro do tráfico de drogas. Outra forma utilizada era a compra de imóveis.
Na compra desses bens, os pais, o irmão e a filha de Marreta serviam como ‘testa de ferro’, girando suas operações na rua, visto que ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Nesta sexta-feira, a PF e a PJC cumpriu 21 mandos de prisão, 13 de busca e apreensão e bloqueio de R$ 12 milhões, divididos em bens, carros, propriedades e contas bancárias. Ação foi realizada nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Paraíba contra os criminosos que movimentaram mais de R$18 milhões, nos anos de 2018 e 2020.
Tráfico
As investigações apontaram que a organização criminosa funcionava como uma espécie de franquia do crime, com conexões e relações comerciais com outras organizações criminosas, dentro e fora de Mato Grosso.
O grupo organizava a logística de fornecimento de entorpecentes aos integrantes de outras organizações atuantes na região nordeste do Brasil.

 RepórterMT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *